Se depender do número de seleções do continente, o sucesso sul-americano na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, pode ser ainda maior que o de 2010, quando todas as 5 representantes se classificaram para as oitavas-de-final - 4 delas ficaram em primeiro lugar de seus grupos. Para isso acontecer, basta que a Fifa repita o critério adotado para a Copa da África do Sul, para a qual, além da vaga do país-sede, deu ao continente africano as mesmas 5 vagas que a Confederação Africana de Futebol já tinha direito desde o Mundial de 1998, na França.
Nas últimas Eliminatórias, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) tem tido 4, 5 vagas, ou seja, 4 vagas diretas e mais uma para repescagem contra o campeão da Oceania ou o quarto colocado da Concacaf, a Confederação das Américas Central, do Norte e Caribe. Como o Brasil não disputa as próximas Eliminatórias, cada uma das 9 seleções restantes da América do Sul teria 50% de chance de se classificar para o Mundial.
Caso se confirmem os 6 selecionados sul-americanos para a Copa de 2014, será o segundo maior contigente continental da história da competição. Será maior que na primeira Copa no Brasil, em 1950, quando foram 5 seleções sul-americanas (Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai), mas menor do que no primeiro Mundial, no Uruguai, em 1930, quando foram 7 (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai).
As Eliminatórias, que começarão em 2011, ainda terão regulamento e número de vagas por continente definidas pela Fifa.
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